segunda-feira, 26 de outubro de 2009

- como gravar em casa ?


Gravando em casa...

O nosso amigo Carlo Roberto D... nos enviou a seguinte pergunta:

“ Gostaria de saber se consigo fazer gravações simples, aqui em casa, de violão e voz, só com o microfone co1u, da samson?  Se não há necessidade de ter no PC uma placa de áudio/som específica e como faço para gravar voz e violão utilizando só este microfone?  indique-me, por favor a posição, distância, enfim, qual o procedimento para conseguir uma gravação razoável, nessas condições...”


Oi Carlos, estava mesmo faltando em nosso site um artigo sobre gravação...

Esse assunto é bastante amplo de forma que um livro inteiro ainda seria pouco para o tanto que se pode falar sobre o tema.

Eu sou de uma geração que nunca imaginou que um dia seria possível gravar um disco inteiro em meu próprio quarto. Lembro-me que na minha infância eu brincava de fazer gravações em um velho AKAI de 4 canais do meu tio enquanto os meus amigos jogavam bola na rua. Naquela época era o Maximo da modernidade e eram poucas as pessoas que tinham um equipamento desses à disposição. Poucos anos se passaram e temos uma infinidade de equipamentos e possibilidades dentro do nosso computador doméstico. Como eu já escrevi em outro artigo sobre interfaces, isso só se tornou possível graças á tecnologia de digitalização do áudio, que deixou tudo mais fácil e mais barato. Isso sem contar as possibilidades de edição e mudança de pitch/time alem do processamento de efeitos.

Talvez seja por isso que vejo muita gente dizer: _”grava assim mesmo que depois a gente arruma na mixagem...”.

Vale a citação histórica de que até o começo da década de 60 as gravações eram feitas em apenas dois canais, ou seja, não dava para gravar um instrumento em cada canal separadamente, tínhamos que gravar tudo ao mesmo tempo e no mesmo canal. Sendo assim a mixagem era feita antes da gravação... É isso mesmo que você esta lendo... Os técnicos de som da época passavam várias horas mudando a posição dos microfones e ajustando o volume e a equalização de cada um deles enquanto a banda tocava, até todos terem a certeza que a sonoridade estava boa e a seção já poderia ser gravada.  Alem disso as gravações eram feitas em tempo real (real time) com a banda toda tocando ao mesmo tempo como se fosse uma apresentação para publico, até porque não havia como se fazer edições posteriores. No máximo cortar e emendar alguns pedaços de fita magnética, o que dava muito trabalho e nem sempre apresentava resultados satisfatórios.

Com o surgimento dos gravadores de 4 pistas as coisas ficaram um pouco mais fáceis... Podíamos gravar inicialmente nos 4 canais e depois reduzíamos tudo para dois canais de outro gravador. Foi ai que surgiu a idéia de mixagem posterior á gravação...  O interessante é que os engenheiros da época perceberam que poderiam voltar o resultado daquela mixagem para os dois primeiros canais do gravador e gravar mais alguma coisa nos outros dois canais. Se esse processo fosse repetido várias vezes, seria possível gravar uma orquestra inteira, em seções e canais separados.

O disco “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” da banda britânica THE BEATLES foi o primeiro disco a ser gravado dessa forma. Na época o produtor George Martin utilizou dois gravadores de 4 canais trabalhando de forma sincronizada. Isso lhes rendeu quatro prêmios Grammy e o titulo de primeiro disco gravado em oito canais do mundo, alem de revolucionar completamente a indústria fonográfica da época.

Percebo que com o advento da tecnologia acabamos perdendo um pouco do cuidado com a fase inicial da gravação, dedicando mais atenção às edições e aos processamentos posteriores. Hoje em dia a mixagem dos vários canais é feita depois que todos já estão gravados. É nesse momento que costumamos perceber que poderíamos ter feito as coisas de outra forma no começo da gravação. Mas ai já é tarde demais... Acabamos ficando um pouco frustrados e tentamos aproveitar da melhor forma possível o material que temos nas mãos.

Se você esta começando a fazer suas próprias gravações e não sabe exatamente como proceder não se preocupe... As melhores idéias vieram da necessidade, aliada á criatividade e à falta de recursos e conhecimentos técnicos!

Ou seja, o melhor jeito de conseguir um bom áudio é tentando de varias formas diferentes, até chegar ao melhor resultado.

A principal dica que eu posso lhe dar é que você preste atenção na relação sinal/ruído. Ou seja, não deixe o volume muito alto para não distorcer a gravação.  A pressão sonora ideal é em torno de -6dB, dessa forma você terá uma boa margem de folga para trabalhar com os processamentos de efeito na hora da mixagem.  Recomendo que leiam os artigos sobre mesa de som e pré amplificadores postados nesse site para esclarecer melhor essa questão.

Em relação a distancia e posição do microfone, o que posso dizer é que ela irá variar de acordo com a pressão sonora do que você esta gravando. Em media adotamos a medida de um palmo da fonte emissora como distancia ideal e padrão.

É interessante observar que alguns ambientes apresentam maior reverberação natural do que outros. Você pode gravar no banheiro ou no corredor se quiser aproveitar o eco desses ambientes, o problema é que depois de gravado não tem mais como tirar esse efeito da gravação. Sendo assim prefira os ambientes com menos reverberação. Uma boa solução é procurar a parte da casa que tenha mais moveis acolchoados. Quando eu quero um som mais seco eu costumo fazer uma cabana improvisada com acolchoados e cobertores e gravo dentro dela. Você pode também improvisar um anti-puff para gravar as vozes usando a armação de um coador de café ou mesmo um fio de cobre grosso e uma meia feminina esticada sobre ele.

Se você for gravar o violão e voz ao mesmo tempo o certo será testar a melhor posição e distância para que o mic capte tudo sem que a voz se sobreponha muito sobre o violão. Se o violão for eletrificado você poderá conectá-lo diretamente na placa de áudio normal do seu comp. e usar o mic apenas para gravar a voz. O ideal é gravar sempre sem equalização (flat), mas há casos e ambientes que requerem alguns ajustes de EQ.

Oportunamente escreverei um artigo dando dicas da utilização de equalizadores, compressores e efeitos de áudio, mas posso adiantar que os bons microfones como é o caso do CO1U da Samson, costumam apresentar um ótimo resultado de gravação sem a necessidade de muitos processamentos posteriores.

Os mic com conector USB como o CO1U são uma solução interessante porque dispensam o uso de placas conversoras de áudio. É só ligar o mic no computador através de um cabo USB e começar a gravar. Mas tem a desvantagem de não poderem ser usados como microfone normal sem o cabo USB e o computador, alem de não podermos usar um pré-ampli externo para aquecer o áudio.

A maioria deles pode ser usada diretamente no programa de gravação, mas alguns, como é o caso dos Samson possui um software específico com controles de volume e equalização parecido com os drivers usados pelas placas de áudio comuns.A vantagem principal esta no seu baixo custo e na portabilidade. Você só precisa do mic e de um computador para começar a gravar.

Com relação ao software de gravação, escreverei posteriormente um artigo inteiro sobre o tema, mas o que posso adiantar é que já há algum tempo cheguei à conclusão que o melhor software de gravação é aquele que você domina e se sente a vontade enquanto utiliza.

Teria muito mais a dizer, mas escreverei outros artigos mais específicos sobre o tema à medida que as pessoas forem me enviando as suas duvidas...  Espero que esse artigo tenha lhe auxiliado... Caso tenha duvidas mais específicas volte a nos escrever, teremos enorme satisfação em lhe ajudar... Um abraço fraterno...

sábado, 24 de outubro de 2009

- monitor por fone de ouvido...


Monitoração por fone de ouvido funciona bem ou não?

 O nosso amigo e leitor Alan nos enviou a seguinte pergunta:
 
Queria pedir algumas sugestões sobre implantação de fones (monitor com varios fones). Explicando meu cenario: Na nossa Igreja temos um problema sério com os retornos para os musicos... como cada um tem seu volume, cada um  quer seu volume no maximo, gerando assim uma falta de controle do som da frente da Igreja. Pensei em implantar um sistema de fones para os musicos... Total de 6 fones.(baixo,guitarra, teclados,violao,bateria) Agora pergunto: com um custo mais reduzido possível... Que tipo de mesa (marca e modelo) ? Qual o modelo mais indicado para o amp. de fones ? (beringer, powerclick...)
Desde já Agradeço pela atenção, sei que este assunto não é muito abordado, creio que vai ajudar...
 

Oi Alan a sua pergunta é realmente bastante interessante... Na verdade trata-se de um assunto polemico e um pouco mais complexo do que as pessoas pensam...
Já faz algum tempo que eu vejo vários artistas brasileiros utilizando sistemas de earphone no lugar dos tradicionais monitores de palco. O interessante é que 99,9% deles afirmam que esse sistema é muito desconfortável e que preferem os monitores de chão, mas que por uma imposição dos técnicos e dos produtores eles acabam cedendo para não causar problemas e para não parecerem antiquados ou antipáticos. Uma outra conclusão que cheguei depois de conversar com vários técnicos foi que a maioria deles prefere a monitoração através de fones porque a qualidade do áudio é melhor e não apresenta microfonias.
Na verdade o que realmente acontece é que o Brasil infelizmente ainda não tem tradição na formação de profissionais de áudio, até porque são poucos e muito recentes os cursos de formação nessa área. O resultado disso é que a maior parte dos técnicos de som que atuam no nosso mercado musical ainda não sabe como proceder para alinhar a equalização de um sistema de PA ou de monitores. Isso resulta em uma sonoridade muitas vezes desconfortável e com qualidade ruim, alem de problemas constantes de realimentação (a famosa microfonia). Outro fator importante é que o mundo esta cada vez mais barulhento e as pessoas estão cada vez mais surdas, ou seja, cada musico quer ouvir o seu instrumento mais alto que o do outro e o resultado final acaba sendo uma barulheira insuportável e incompreensível à todos. Muitas vezes sou chamado para consultoria técnica e encontro uma cena onde os músicos estão duelando e disputando a atenção do publico através do botão de volume e não da expressão artística propriamente dita.
Vale salientar que a monitoração por fones é condenada por todos os profissionais da área médica por apresentar riscos á saúde podendo provocar significativa perda auditiva e até mesmo surdez profunda ao longo do tempo. Em função disso a maioria dos países não utiliza mais esse sistema em shows, deixando essa tipo de equipamento apenas para gravações de estúdio onde normalmente utilizamos os fones de ouvido para evitar vazamentos sonoros do áudio que estamos ouvindo durante a gravação.
Sendo assim o que eu sugiro a vocês é que mudem a forma de fazer as coisas... O ideal é que os músicos se aprofundem no estudo técnico dos seus instrumentos de forma a conseguir o melhor resultado possível com o menor esforço e volume. Alem disso também é importante aprender a tocar para “A MUSICA” e não para “O musicO”. Ou seja o melhor mesmo é que o pessoal diminua o volume e pronto... rsrsrsr...
Além disso seria bom fazer uma analise do equipamento que vocês possuem e qual a forma como ele esta sendo utilizado... Muitas vezes temos a sensação de que precisamos de mais volume porque não estamos entendendo o que esta sendo tocado... O que realmente esta ocorrendo é que o som esta mau equalizado e o monitor ou PA esta mau alinhado, nos dando a impressão de que o problema é falta de volume, quando na verdade é excesso de harmônicos desnecessários e de ruídos de saturação do sistema... isso sem contar a famigerada microfonia... Tudo isso poderia ser evitado com o auxilio de um bom profissional de áudio.
Se ainda assim você chegar a conclusão que o sistema de monitoração por fone é a melhor opção para essa situação em especial, eu diria que há várias possibilidades e várias formas de adaptar os equipamentos que vocês já possuem.
A primeira coisa a se considerar é a quantidade de vias de monitor que você pretende usar. Ou seja, quantas saídas de auxiliar você tem a disposição na sua mesa de som. Se a sua mesa possui apenas duas saídas auxiliares (AUX-send) então você terá apenas dois canais de monitoração. Seguindo esse raciocínio fica fácil entender que mesmo que você coloque dez fones de ouvido no palco, os músicos terão apenas essas duas vias de monitoração.
Nesse caso poderíamos ligar uma saída AUX. em um pré-ampli para 5 fones e a outra saída em outro pré-ampli para os outros 5 fones. Dessa forma os 5 primeiros músicos estariam ouvindo a mesma mixagem de monitor do primeiro AUX. e outros 5 músicos ouviriam a outra mixagem relativa à segunda saída de AUX.
Em relação a marcas, modelos e preços, posso dizer que todas as marcas famosas de equipamentos profissionais de áudio, possuem o seu modelo de pré-amlpi para fones, contudo, depois de alguma pesquisa cheguei à conclusão que a melhor relação custo/beneficio para o seu caso esta nos modelos POWER PLAY PRO - 8 HA8000 e XL HA4700 da Behringer, ou então em duas unidades do MINIAMP AMP800 também da Behringer, ou ainda duas unidades do minusculo Behringer HA400.
È claro que existem outras marcas e modelos, com sonoridade talvez melhor ou com preço supostamente mais viável, mas esses três equipamentos que eu citei são fáceis de serem encontrados, tem o valor bastante acessível e possuem uma ótima sonoridade.
È importante frisar que:
- No caso do 8 HA8000 você poderá usar uma mesma via de monitor para os 16 fones ou se preferir 8 vias diferentes sendo 1 para cada 2 fones.
- No caso do XL HA4700 sera 1 via para os 8 fones ou até 4 vias sendo 1 para cada 2 fones.
- No MINIAMP AMP800 teremos 2 vias com 2 fones em cada via perfazendo um total de 4 fones.
- E finalmente no HA400 teremos uma única via pra os 4 fones.
A forma de liga-los é simples, independente da mesa de som que você esteja usando, você deve plugar a saída de cada aux-send da mesa na entrada de um dos canais do pré-ampli de fone a ser utilizado. Lembre-se que a mesa de som é apenas um misturador, os instrumentos entram separados um em cada canal e saem juntos pelo master ou separadamente pelos auxiliares (send).
Espero ter respondido a sua pergunta... Desculpe-me pelas criticas aos companheiros de trabalho e agradeço pela sua participação em nossa coluna... se as duvidas persistirem volte a nos escrever através do email doutormusica@gmail.com e teremos enorme satisfação em lhe auxiliar... Um abraço fraterno... e até o próximo artigo...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

- gravando com mic200 e phantom power...


 Quando usar o phantom power? Posso ligar meu pré MIC200 em um canal da mesa... ?

O nosso amigo Luiz Gustavo O... nos enviou uma pergunta que acreditamos também ser uma duvida de vários outros leitores. Segue a sua pergunta:

Olá amigos!

Acompanho sempre as matérias e recentemente adquiri um MIC200 da Behringer. Ainda não consegui usá-lo e tenho algumas duvidas:



-Possuo uma Placa 2496 da M-audio e uma mesa de som Xenyx da Behringer. Gostaria de saber se posso ligar o pré na mesa para gravar além do vocal, guitarra e baixo, ou se não devo usar a mesa para isso e teria que ligar o pré direto na placa de som. Tipo guit/pré/mesa e se isso influencia alguma coisa na qualidade de som.

-Outra coisa que gostaria de saber é se quando for gravar a voz com o pré, ligo o phantom do próprio pré e não ligo o phantom da mesa e deixo o TRIM no ZERO, certo?


Obrigado e aguardo o retorno!
Luiz Gustavo O...


Oi Luiz, na verdade não há nenhum problema em ligar o MIC200 em um dos canais da mesa. Nesse caso sugiro que você opte por um canal que não tenha pré(TRIN) assim você estará utilizando apenas o pré do MIC200. Quando estou em viagem costumo levar comigo uma pequena mesa TAPCO e um pré STUDIO ART portátil. Se eu preciso gravar algo que eu considere que necessita de equalização então eu passo o sinal do pré STUDIO ART por um dos canais da mesa, mas se eu sinto que não é necessário nenhum tipo de equalização no áudio que estou gravando então eu ligo o pré direto na placa de som. O que devemos sempre lembrar é que em se tratando de áudio, quanto menos caminhos forem percorridos pelo som captado, maior será a sua integridade. Ou seja, cabos, conectores e circuitos eletrônicos apresentam perda de sinal elétrico proporcional á qualidade dos componentes utilizados na fabricação do equipamento que você esta utilizando. Sendo assim, embora não haja problema em ligar o pré em um canal da mesa o ideal é que você utilize esse procedimento apenas se precisar dos recursos de equalização da mesa, ou ainda se for necessário realizar a mixagem dos canais da mesa antes mesmo de enviar o áudio a ser gravado ao computador.

È importante também lembrar que se você for utilizar um canal da mesa que já possua pré(TRIN) o ideal seria mesmo manter o controle de ganho(TRIN) do canal escolhido na posição ZERO ou então utilizar o mínimo possível do ganho(TRIN) da mesa afim de evitar que ocorra a aplicação de um pré sobre o outro, o que poderia gerar problemas de impedância, causando distorção no áudio, gerando ruídos, ou até mesmo danificando a mesa de som caso ocorra excesso de alimentação por parte do áudio que esta sendo gravado.

Com relação ao phantom power, também não há problema em acionar o da mesa e o do MIC200 ao mesmo tempo, até porque pode ser que você esteja utilizando um microfone condensador ligado no MIC200 e outro ligado diretamente em um dos canais da mesa, nesse caso você precisará da alimentação do phantom tanto no conector do MIC200 como no conector do canal da mesa em que o outro condensador estiver ligado. Alguns prés não aceitam esse tipo de situação e geram ruidos indesejáveis ao acionarmos os dois phantom ao mesmo tempo, nesse caso o melhor é testar e ver o que acontece com o seu. Lembre-se que o phantom power é uma alimentação elétrica de 48v que é enviada para a capsula de microfones do tipo condenser através do pino central(neutro) dos conectores do tipo XLR(cannon). Ou seja, se você não estiver utilizando um microfone desse tipo você não precisará deixar o phantom power ativado. Respondendo mais objetivamente à sua pergunta, sim... você está certo! Quando for gravar a voz com o pré, ligue o phantom do próprio pré e não ligue o phantom da mesa e deixo o TRIM do canal da mesa no ZERO. Sendo assim, realmente não é necessário deixar o phantom do MIC200 e o da mesa ligados ao mesmo tempo se você for utilizar o condensador apenas em um dos dois equipamentos. O phantom power a ser utilizado deverá ser sempre o do equipamento aonde o mic condensador está inicialmente conectado. Espero que esse artigo lhe ajude na solução dessa questão. Se a nossa resposta ainda não foi suficiente para sanar as suas dúvidas pedimos que volte a entrar em contato e teremos enorme prazer em ajuda-lo. Um forte abraço... boa gravação... e não se esqueça de divulgar o nosso site aos amigos que também se interessam por esse apaixonante tema...