sábado, 29 de agosto de 2009

- comprar uma mesa de som...


O que devemos considerar na hora de escolher uma mesa de som para o nosso
home-studio...

Na hora de escolher uma mesa de som alguns detalhes devem ser observados. A primeira pergunta a se fazer, é se a mesa escolhida possui os recursos necessários ao uso que se pretende dar a ela.
Você irá usa la em gravações ou em sonorização de eventos e apresentações musicais?
É importante observar que nem sempre a quantidade de canais de entrada será o principal fator na escolha de uma mesa de som. Se a sua intenção for utiliza la em uma gravação multitrack será fundamental observar quantas saídas independentes você terá a sua disposição, garantindo assim que você possa endereçar todos os canais separadamente à sua interface de gravação. Sendo assim não adianta apenas comprar uma mesa com 12 canais, o que equivale a poder ligar doze microfones ou então doze violões ao mesmo tempo, se essa mesa possuir apenas 1 saída auxiliar e 2 saídas de máster. Perceba que em uma mesa com essa configuração você poderá gravar apenas três canais de cada vez. Um saindo pelo auxiliar, outro saindo pela saída L (esquerda) da mesa e o terceiro pela saída R (direita) da mesa, sendo que para isso você precisara ter certeza que é possível abaixar todo volume de saída (fader) do primeiro canal de forma a permitir que ele mande sinal apenas pela saída auxiliar. Chamamos isso de pré fader. No caso do segundo e do terceiro canais, será necessário fechar toda a saída auxiliar e mover o controle de pan totalmente para esquerda no segundo canal e totalmente para a direita no terceiro canal. Desta forma você terá três mandadas completamente independentes. Mas se você precisar gravar os outros 9 canais da mesa ao mesmo tempo, ai será necessário distribui-los entre uma dessas três saídas seguindo o mesmo procedimento utilizado nos três primeiros canais. O problema é que desta forma você estará realizando a mixagem dos 12 canais em apenas 3 antes mesmo de grava los.
Sendo assim a melhor forma de ter certeza que você vai poder aproveitar todas os canais de entrada da sua placa de áudio é se certificando que a mesa de som escolhida por você possui pré amplificadores e saídas independentes para cada canal a ser gravado.
É por isso que as mesas de som profissionais de grande porte são divididas em 3 categorias: mesa para gravação em estúdio, com estrutura especifica para facilitar o processo de gravação, mesa de PA (public address) que são utilizadas para fazer a mixagem que o público houve nos shows, e mesa de monitores que servem para fazer a mixagem das caixas de retorno que os músicos utilizam no palco afim de se ouvir melhor enquanto tocam.
O segundo aspecto igualmente importante é a qualidade dos pré amplificadores e do equalizador de cada canal. Como já citei em outro artigo, algumas mesas de som chegam a custar alguns milhares de dólares exatamente porque possuem pré amplificadores e equalizadores de extrema qualidade, como é o caso das mesas NEVE e MIDAS.
Se a sua placa possui apenas dois canais de entrada você poderá usar qualquer modelo de mesa, uma vez que você irá gravar somente o sinal dos dois canais da saída master da mesa. Para isso bastará mover o controle de pan dos canais a serem gravados, deixando um totalmente para um lado e o outro totalmente para o outro lado, esse procedimento permitira isolar cada canal em apenas um dos canais da saída master da mesa.
Existem várias marcas e vários modelos de mesas de pequeno porte no mercado, podemos citar a Mackie como a marca que possui os melhores equipamentos desse tipo atualmente. Os seus prés são considerados os melhores do mercado em relação custo beneficio. Recentemente a Mackie lançou a marca TAPCO como sendo a sua segunda linha. A TAPCO possui mesas menores, entre elas há um modelo com apenas 3 canais muito compacto mas com mesma qualidade dos outros produtos desenvolvidos pela Mackie. Eu já testei uma e confesso que fiquei bastante surpreso, com certeza essa é a melhor relação custo beneficio que eu encontrei nesse segmento.
Ainda nesse mesmo segmento podemos citar a linha XENIX da BEHRINGER. Também possui modelos bastante compactos e com prés e equalizadores de boa qualidade por um preço bastante acessível. Recentemente eu comprei uma mesinha XENIX super compacta de 8 canais no Mercado Livre e paguei o preço irrisório de R$229,00. Um ótimo negocio considerando que a minha intenção é usa la quando estou em viagem e preciso de apenas dois ou três canais para equalizar os microfones da minha percussão antes de manda los para mesa de PA e monitor. Sinceramente com exceção das XENIX eu evitaria as mesas da BEHRINGER, os outros modelos mais antigos não possuem componentes eletrônicos com a mesma qualidade da linha XENIX e isso faz muita diferença na qualidade final do áudio. Se tiver oportunidade faça o teste comparativo e constate você mesmo o que eu estou dizendo.
De olho no mercado de home-studios várias marcas passaram a desenvolver mesas de som compactas com a interface conversora de áudio já acoplada. Podemos citar a linha Multimix da Alesis com modelos de 4 a 16 canais com conector USB e preços a partir de R$500,00. A mesa M-16dx da EDIROL com os excelentes conversores da Roland trabalhando em até 96Khz em 24bits e16 canais independentes com conector USB por aproximadamente R$1.600,00. Ou ainda a NRV10 da M-AUDIO com conector firewire por R$2.700,00. Se eu fosse optar por uma dessas três sugestões eu provavelmente ficaria com a EDIROL, afinal de contas a Roland é sempre garantia de bom negocio, qualidade e satisfação.
Outras marcas bastante conhecidas e de ótima qualidade são a TASCAN, SOUNDCRAFT, SPIRIT, SAMSON, PHONIC, ALTO, DDA, Allen&Heat e YAMAHA.
O importante mesmo é saber se o equipamento está em boas condições, com todos os canais funcionando e com os potenciômetros e conectores sem oxidação e ruídos. Se você puder testar pessoalmente o equipamento antes de comprar certifique-se também que todas as saídas estão funcionando perfeitamente e sem ruídos e chiados.
Espero ter ajudado e esclarecido um pouco das suas duvidas sobre esse assunto. Na verdade poderíamos escrever um livro inteiro sobre esse tema tão extenso. Se você tiver alguma duvida especifica escreva para doutormusica@gmail.com e acompanhe o nosso site para ler a resposta.
Um abraço... e até o próximo artigo...



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

- melhor interface de audio...



Você sabe qual é a melhor interface de áudio pro seu HomeStudio?


Gravar musicas através do computador de casa só se tornou possível e fácil graças à popularização das interfaces conversoras de áudio A/D e D/A. No começo da década de 90 só ouvíamos falar da SOUND BLASTER que era a placa mais usada e servia para executar CDs de musica nos computadores domésticos. Com a evolução da industria de informática um novo mercado voltado á musica digital foi se desenvolvendo e hoje, poucos anos depois daquela primeira SOUND BLASTER, já existe uma infinidade de placas conversoras muito mais sofisticadas e capazes de transformar o seu PC em um verdadeiro estúdio profissional de gravação de áudio.

Os primeiros conversores criados para serem usados em micro computadores pessoais (PC) eram placas internas do tipo PCI conectadas à motherboard e tinham resolução de 44.1Khz em 16 bits que é a taxa de amostragem utilizada nos CDs de musica que utilizamos atualmente. Com o desenvolvimento de novas mídias capazes de armazenar dados em resoluções mais altas, novos conversores foram sendo criados, permitindo que um computador PC comum possa gravar áudio em resoluções de 48Khz, 96Khz e até 192khz em 24bits.

O aumento da resolução em uma gravação de áudio resulta em uma sonoridade mais rica em detalhes e harmônicos, nos causando uma sensação de claridade, limpeza e realismo no som que estamos ouvindo. Chamamos esse tipo de sensação de psicoacústica e abordaremos melhor esse tema em outro artigo. O problema disso tudo é que quanto mais aumentamos a resolução e a taxa de amostragem, maior sera o tamanho dos arquivos de áudio a serem gerados. Em função disso se torna necessário adquirirmos Hard Disks cada vez mais robustos, com maior capacidade de armazenamento e mais velozes na leitura e registro dos dados. Algumas pessoas devem se lembrar que há apenas dez anos atrás um HD de 20Gb era considerado enorme e hoje em dia os notebooks mais modestos costumam ser de montados com pelo menos 120Gb de Hard Disk.

Com o desenvolvimento dos computadores portáteis surgiram várias interfaces externas que se utilizam de conectores USB e Fire Wire. Algumas possuem pré amplificadores e até saída para monitores e headphones com regulagem de volume independente. É interessante lembrar que é possível encontrar interfaces com uma mesma configuração, e que apesar disso possuem sonoridade bastante diferente. Ou seja, o que determina a qualidade de uma interface não é apenas a sua capacidade de trabalhar em taxas de amostragem mais altas. Já passei por várias situações onde havia duas interfaces diferentes, ambas trabalhando em 44.1Khz em 16bits e era facilmente perceptível a diferença da sonoridade e a qualidade do áudio de uma em relação à outra. É claro que não podemos esperar que uma interface de R$200,00 tenha a mesma sonoridade de uma de R$2.000,00 ainda que as duas estejam trabalhando com a mesma taxa de amostragem. Sendo assim, o que vai definir a qualidade de uma interface é o seu conversor, e a precisão com que ele calcula a conversão do áudio, além é claro, da qualidade dos componentes eletrônicos usados na sua fabricação.

Feita sob medida para quem busca a melhor relação custo beneficio, a interface mais popular da atualidade é indiscutivelmente a BEHRINGER UCA202. Trata-se de uma placa portátil muito pequena, muito leve e muito barata. Ela possui conector USB, conta com dois canais de entrada e trabalha em 44.1Khz e 48Khz em 16bits. É compatível com a maioria dos programas de gravação de áudio e não precisa de drivers específicos, é só conectar e começar a usar... O melhor de tudo é que ela pode ser facilmente encontrada por aproximadamente R$160,00. Quando eu soube da sua existência fiquei impressionado com o preço o tamanho e a facilidade de uso. Confesso que eu não acreditava que um conversor tão barato pudesse apresentar um bom resultado. Resolvi comprar só pra ver se funcionava... E não é que a “pequena notável” funciona mesmo!!! É verdade que ela não tem o som de uma APOGEE DUET que seria a similar portátil da APOGEE, com preço em torno de R$2.000,00. Mas vale ressaltar também que sendo dez vezes mais cara, o minimo que se espera da APOGEE DUET é que ela realmente soe melhor que a maioria das suas concorrentes.

Ainda no segmento das portáteis, uma ótima opção é a FAST TRACK da M-AUDIO, também possui conector USB, mas tem a vantagem de contar com uma entrada xlr e um pré em um de seus dois canais de entrada. Trabalha em 44.1Khz e 48Khz em 24bits e é compatível com a versão M-POWER do consagrado programa de gravação PROTOOLS da DIGIDESIGN. A sua desvantagem é que ela não apresenta phanton power, mas em compensação o seu preço é muito convidativo. Custa em torno de R$480,00 e possui a qualidade já bastante conhecida dos conversores da M-AUDIO. Eu dei a sorte de achar uma promoção no MERCADO LIVRE e comprei uma novinha pela bagatela de R$299,00. Precinho... Tenho utilizado ela sempre que estou em viagens e preciso fazer uma gravação mais simples com o meu netbook MOBO WHITE 150 da POSITIVO.

A M-AUDIO possui ainda outros modelos com conector USB como é o caso da FAST TRACK PRO com quatro canais por R$680,00, a FAST TRACK ULTRA com seis canais por R$1.350,00 e o novo lançamento da M-AUDIO, a FAST TRACK ULTRA 8R com oito canais por aproximadamente R$1.900,00. Esses três modelos da M-AUDIO possuem prés de microfone nos canais de entrada, dispensando a necessidade de mesas de som para realizar as gravações. Ambas trabalham em até 96Khz em 24bits e como todos os equipamentos da M-AUDIO elas também são compatíveis com todos os softwares de gravação, inclusive o PROTOOLS M-POWER.

Ainda falando de M-AUDIO, vale frisar que por apresentarem uma ótima relação custo beneficio, as placas PCI dessa marca são as mais populares da atualidade. A DELTA 1010LT possui oito canais e conectores MIDI. Ela é um grande sucesso de venda em função do seu preço convidativo de aproximadamente R$700,00. Já a AUDIOPHILE 2496 é a mais popular entre elas. Ela vem com dois canais e conectores MIDI e pode ser encontrada por R$400,00. A placa superstar da M-AUDIO é a AUDIOPHILE 192, ela possui dois canais analógicos e dois digitais, além conectores MIDI. Já ganhou todos os prêmios da categoria, conta com os melhores conversores da atualidade e trabalha em até192Khz em 24bits podendo ser encontrada por R$950,00. Ela está indiscutivelmente entre as melhores placas do mundo. Eu mesmo já tive uma e confirmo a sua qualidade e o motivo de sua fama. Sinceramente não me lembro de nenhum outro equipamento desse nível por esse preço...

Para quem faz questão de utilizar a plataforma PROTOOLS, a DIGIDESIGN criou também vários modelos de interface, atendendo assim a todos os tipos de situação. O mais popular entre eles é o DIGIDESIGN MBOX2 PRO FIRE WIRE, que pode ser encontrado por R$3000,00. Essa interface trabalha em 96Khz em 24bits e vem com 6 entradas/inputs simultâneas, 8 saídas simultâneas, 4 entradas analógicas (2 XLR/1/4' TRS e 2 1/4' TRS ), 6 saídas analógicas (¼'), 2 entradas para instrumentos no painel frontal, 2 canais de entradas e saídas S/PDIF, entrada RCA para toca-discos, 1 entrada e uma saída MIDI (16 canais in/16 canais out), suporte MTS, entrada e saída BNC Word Clock, monitoração de baixa latência, saídas dedicadas para monitor com controle de volume, duas saídas de fone de ouvido com volumes independentes e phantom power de 48V. A sua versão menor é a MBOX2 que utiliza conector USB e possui 2 canais de áudio além do conversor MIDI. A MBOX2 é atualmente o modelo mais vendido da DIGIDESIGN e pode ser encontrada na internet por aproximadamente R$1.500,00.

É importante deixar claro que esse é o segmento LE da plataforma PROTOOLS. Existe também a linha PROTOOLS TDM que é uma plataforma de alta performance criada pela DIGIDESIGN afim de atender a estúdios profissionais de grande porte. A linha TDM requer hardware específico, suas configurações são modulares para melhor atender às necessidades de cada cliente e costumam custar bastante caro. Não se monta uma plataforma dessas por menos de R$50.000,00.

Existe ainda várias outras marcas e modelos... Fica difícil lembrar de todas agora, mas não posso terminar esse artigo sem citar a ADA8000 da BEHRINGER com 8 canais por apenas R$900,00, a PRESONUS AUDIOBOX USB com 2 canais por R$700,00, a EMU PROTEUS X também com 2 canais por R$400,00, a AEB 8/I da RME com 8 canais por R$400,00, a LINE 6 TONE PORT UX1 USB com 2 canais por R$600,00, a ótima TAPCO LINKUSB com 2 canais por R$500,00, a MACKIE SPIKE USB com 2 canais e MIDI por R$1.500,00, a ROLAND EDIROL Ua-101 com 10 canais por R$2.000,00, a MOTU 828 Mk3 com 8 canais por aproximadamente R$5.000,00 e finalmente a fantástica APOGEE ROSETTA 800 com 8 canais trabalhando em 192Khz em 24bits pela bagatela de R$12.000,00.

Todas essas interfaces aqui citadas estão dentro do que podemos chamar de padrão profissional de áudio, cada uma delas tem as suas peculiaridades, mas todas possuem boa performance e ótima sonoridade, podendo ser consideradas uma boa aquisição desde que tenhamos a consciência das suas limitações e da utilização que pretendemos dar a elas.

Esperamos que esse artigo possa lhe auxiliar no momento de decidir sobre a aquisição de uma interface. Caso possua alguma duvida mais especifica escreva para doutormusica@gmail.com e acompanhe os artigos postados para ler a sua resposta. Teremos muito prazer em ajuda-lo, sendo assim pedimos que nos ajude divulgando o nosso site aos seus amigos sempre que possível.

Um abraço... e até a próxima...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

- pre amplificador de rack


Você esta procurando um pré amplificador de
rack ou de boutique?











Agora que já falamos sobre os pré amplificadores portáteis e sobre os mais baratos, vamos falar um pouco sobre os racks e sobre os prés de boutique, que costumam ser um pouco mais caros do que os citados anteriormente.

Amplificar é o mesmo que ampliar ou aumentar a amplitude ou intensidade de um sinal elétrico. Sendo assim podemos dizer que de um modo geral todos os pré amplificadores são semelhantes no funcionamento e na utilização. A necessidade de se estabelecer uma boa relação entre o sinal de input e o de output, conforme foi descrito no artigo anterior, serve para todos os tipos de pré amplificadores. A única diferença é que em alguns pré amplificadores de rack poderemos encontrar também alguns outros recursos como equalizadores e compressores além da simples amplificação do sinal de áudio.

Um equipamento com recursos extras pode trazer mais soluções, mas em alguns casos pode trazer também mais problemas. Na verdade isso vai depender do conhecimento técnico, do bom senso e da sensibilidade musical de cada um. Esses fatores são imprescindíveis para utilizarmos esses recursos extras da melhor forma possível.

Como eu descrevi no artigo passado, ao aumentarmos o ganho de um pré amplificador é comum sentirmos um aquecimento nos harmônicos, além da presença mais intensa de algumas freqüências, principalmente na região dos médio graves, antes mesmo de sentirmos o aumento real do volume.

Para trabalhar melhor esses efeitos colaterais, alguns pré amplificadores apresentam equalizadores e compressores. Os equalizadores são filtros que devem ser utilizados quando precisamos extrair freqüências indesejadas ou excessivas, comuns ao processo de amplificação de áudio. Já os compressores são a ferramenta que nos permite ter o controle dinâmico e constante sobre a pressão sonora e sobre volume final desse áudio. Explicarei mais detalhadamente como funcionam essas ferramentas em outro artigo, por hora o importante é sabermos que esses recursos são acoplados a alguns pré amplificadores para facilitar o trabalho de controle das freqüências excedentes permitindo que o áudio que foi captado através dos microfones seja gravado diretamente sem a necessidade de passar por outros equipamentos periféricos.

Sendo assim, os pré amplificadores que possuem esses recursos nos permitem conseguir um ótimo resultado de áudio, dispensando a equalização e os inserts que seriam aplicados posteriormente na mesa de som ou através de plugins, como os que são usados em sistemas digitais de gravação.

Uma regra importante para os iniciantes no mundo do áudio é que “em se tratando de áudio: Menos... É sempre mais...” ou seja, quanto menor a alteração no áudio captado, quanto menor a quantidade de efeitos aplicados e quanto menor a quantidade de circuitos percorridos, melhor sera a qualidade desse áudio e mais fácil sera trabalhar com ele na fase final de mixagem. Essa concepção de trabalho também é fundamental se quisermos garantir a integridade artística do material original.

Em se tratando de pré amplificadores em formato de rack podemos começar citando o Mic2200 Ultragain Pro da BEHRINGER. Trata-se de um valvulado com dois canais e equalizador paramétrico com preço bem acessível e fácil de ser encontrado na internet por aproximadamente R$500,00.

O DMP-3 da M-AUDIO é um valvulado com dois canais que não traz recursos extras de equalização e compressão mas é muito bem visto entre os profissionais de áudio que consideram que a principal característica de um bom pré ampli está na qualidade dos componentes aliado à um bom projeto e a um baixo nível de distorção e ruídos. É um ótimo complemento para os sistemas digitais de gravação da M-AUDIO e custa em torno de R$ 750,00.

Se você procura um equipamento completo é não se importa de pagar um pouco mais eu recomendo o VOICE CHANNEL da ART. Trata-se de um valvulado de alta performance com d-esser, expander, equalizador paramétrico de quatro bandas e compressor valvulado. A sua desvantagem é que ele possui apenas um canal de amplificação, mas em compensação ele conta com um poderoso conversor digital de 192 Khz em 24 bits com saída digital SPDF, AES/EBU, ADAT e USB tudo isso por apenas R$ 3.200,00 e com o já conhecido padrão de qualidade ART.

Em se tratando de pré amplificadores vintage de boutique temos várias opções. Podemos citar o ARSENAL AUDIO / Api Mp-r20 com dois canais por R$ 7.000,00, o UNIVERSAL AUDIO Solo 610, um valvulado de um canal por R$ 3.500,00, o AVALON Vt 737 por R$ 7.700,00 e o AVALON 747 Sp por R$ 6.500,00, o ART Mpa Gold com 2 canais valvulados por R$ 2.500,00, o famoso JOEMEEK Three Q, aquele de painel verde com dois canais por R$ 2.000,00, ou ainda o clássico UNIVERSAL AUDIO 6176 por R$ 7.000,00. Ainda nesta linha de prés vintage o sonho de consumo de todo profissional de áudio é o VOXBOX GOLD da MANLEY que pode chegar a R$ 15.000,00 e não é muito fácil de ser encontrado.

Uma marca que também deve ser citada e é bastante conhecida é a FOCUSRITE. O modelo mais conhecido é o FOCUSRITE Twin Trak que possui dois canais com equalização e conversor digital de 96 Khz. Trata-se de um solid state que pode ser encontrado por aproximadamente R$ 2.800,00 nas melhores lojas de equipamentos de áudio.

Muito mais poderia ser dito sobre esse assunto... Este artigo foi apenas um resumo sobre o tema. Esperamos que essas informações possam lhe ajudar na hora de comprar o seu pré amplificador. Se você tem alguma dúvida mais especifica escreva para doutormusica@gmail.com e acompanhe o nosso site para saber a resposta. Até a próxima...